terça-feira, 18 de junho de 2013

HISTÓRIA, simplesmente história

Não podia deixar de apresentar aqui minhas considerações sobre os eventos de ontem a noite!

17 de junho de 2013 ficará gravado não só na minha memória, mas na de todo o país.

Ontem um dos milhares cartazes que voavam sobre nossas cabeças era: Saímos do Facebook!
Sempre achei que nós, o povo, sabíamos das coisas, e sempre critiquei as reclamações dento dos ônibus, bares, escolas, universidades, igrejas, grupos de amigos e de familiares. Até a pouco éramos uma massa de gargantas e tecladas, que reclamavam de tudo mas recuavam quando o assunto era ação.
Até que agimos. E não falo de ontem, falo de todo o processo que vem se desenrolando nas últimas semanas! As chamadas, os vídeos e as fotos na web (sim), e mais importante: a presença massiva do povo às ruas ontem!
A Rede Globo foi expulsa do nosso meio! Sim! Os jovens fizeram o movimento sozinhos, como fazemos todos os nossos movimentos. Sempre somos hostilizados, criminalizados, vítimas de manipulação sobre nossas causas, razões e métodos. Por isso não queremos vocês no nosso meio. Assistam e comentem de fora! Noticiem, espalhem, façam suas críticas, seu trabalho. Mas não se misturem, não queremos correr o risco de ter nossa imagem apropriada como de vocês, e não queremos nossa luta e nossos sucessos usados como marketing por vocês!


Eu não sei se estou correta, mas eu sempre vi a nossa geração como a mais criticada de todos os tempos. Porque nós crescemos diante da TV, não sabemos fazer boa música, não temos idéias novas, somos preguiçosos... E porque não brincamos na rua! (No meu tempo que era bom, a gente saía depois da escola e só voltava quando o sol se punha... vocês não tem isso...) Pois bem, agora decidimos que vamos brincar na rua, longe da segurança das grades que nos mantiveram em casa. Longe das grades nas nossas mentes. Agora podem falar o que quiserem de nós que teremos uma resposta: ninguém soube tão bem brincar na rua quanto a geração dos badernistas criados a leite com pera.
Críticas a parte, foi interessante ver vários manifestantes ligando pra casa. "Alô, pai?? Como tá a cobertura da imprensa?" Muitos dos que ficaram em casa passaram seu tempo nos mandando mensagens com notícias sobre nosso ato, e sobre os outros país afora. E certamente foi emocionante ver as pessoas com lençóis brancos nas janelas, ou apagando e acendendo as luzes.

Não posso deixar de citar as palavras de ordem (ou gritos de guerra, como quiser): "Que coincidência... num tem polícia, num tem violência"... e o preferido da noite: "Ih, fudeu! O povo apareceu".


Agora que desbravamos o caminho, continuemos. Mostremos nossa cara, exijamos nossos diretos. Sem nacionalismos! Que cada um traga o símbolo que o mobilizou, seja seu grupo de amigos, seja sua revolta, seja a bandeira do seu partido! O Brasil está acordado faz tempo, é hora de levantar da cama!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Filmes para celebrar o mês de abril

Estabeleci uma meta esse ano: Fazer uma postagem  no blog por mês!

E, assim como hoje é o último dia para fazer a declaração do imposto de renda, é o último dia para enviar a postagem.... Um brinde a todos que deixam tudo pra última hora!!

O mês de abril é um mês cheio de coisas. Vamos celebrar aqui o dia primeiro, o dia da mentira, com filmes de grandes contadores de histórias.

Obviamente o primeiro que vêm à cabeça é "O Mentiroso". 
Cansado dos furos do pai, Max Reede (Justin Cooper) faz um pedido ao assoprar as velas do bolo de aniversário: que o pai não minta mais. Obrigado a somente dizer a verdade, Fletcher Reede (Jim Carrey) passa por situações constrangedoras não só com o filho e com a esposa, mas em seu trabalho, uma vez que não pode mais puxar o saco do chefe.

É filme bem "família". Divertido, e com a conhecida e inconfundível atuação de Jim Carrey.


(LIARLIAR, EUA, Tom Shayac, 1997)

Outro mentiroso, mas desta vez mais sério e charmoso, é Leonardo di Caprio, em "Prenda-me se For Capaz".

Di Caprio interpreta Frank Abagnale, um simpático garoto de 17 anos que vê sua família se desintegrar em meio a uma crise financeira. Com os pais separados e sem dinheiro, Frank passa a usar sua inteligência para aplicar golpes milionários e viver sua vida com luxo. Se passa por médico, por piloto e advogado. 
Para atrapalhar seus planos, o policial Carl Hanratty, vivido por Tom Hanks, segue suas pistas e tenta prendê-lo.

É uma história de aventuras bem envolvente, que se passa nos anos 60. A caracterização dos personagens é     ótima e os cenários muito bonitos. É baseado em uma história real e o próprio Frank W. Abagnale faz uma participação, interpretando um policial francês.

(Catch Me If You Can, EUA, Steven Spielberg, 2002)


E, para finalizar com o melhor do tema, o pai de toda enrolação: FERRIS BUELLER!
Curtindo a Vida Adoidado, filme ícone dos anos 80 vem coroar esta pequena lista.

Interpretado por Matthew Broderick, Ferris Bueller inventa várias histórias para poder cabular aula e passear pela cidade sem ser pego. Junto com o melhor amigo e a namorada (que é tão maluca e esperta quanto ele) eles vivem uma série de aventuras e refletem sobre suas vidas e problemas. Além de Broderick, o filme conta com uma participação de Charlie Sheen.

Divertido, inteligente e clássico! Um dos filmes que precisamos ver antes de morrer!


(Ferris Bueller´s Day Off, EUA, John Hughes, 1986)



Curiosidades:






Mathew Broderick em 2012, reinterpretando Ferris.

Amy Adams, também nos anos 2000 (a Brenda, de Prenda-me se for capaz)

                                                                                                                   Justin Cooper, de O Mentiroso

E o comercial do Honda CR-v, que trouxe Ferris de volta

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mais um Dia Internacional da Mulher

Parece que não, mas a sensação de respirar fundo e se sentir livre para seguir seu caminho não tem preço.

Querer trabalhar para ganhar dinheiro e construir a própria vida
Atravessar o oceano atrás do que quer
Ficar, para ter o que quer
Estudar, ter uma carreira
Ficar em casa, cuidando dos filhos e da família




Temos um grande leque de opções.... Conquistamos espaço.... Nos descobrimos melhor como pessoas que atuam no mundo, que colocam opiniões, que deixam marcas....

Mas esqueçamos das matriarcas desse dia. Mulheres que, provavelmente não tinham grandes ambições, nem queriam revolucionar o mundo, mas queriam, acima de tudo, alimentar os filhos.





Outro dia ouvi um amigo dizer que se as mulheres não tivessem saído de casa para trabalhar, os homens ganhariam mais dinheiro. Que as mulheres roubaram os empregos dos homens. Por isso, hoje em dia um homem não consegue sustentar uma família sozinho, e a mulher precisa trabalhar para complementar a renda, deixando a casa de lado.

Nada mais ingênuo......

É por essas e outras que o Dia Internacional da Mulher existe.
Foi preciso criar a Lei Maria da Penha!! A necessidade dessa lei fala por si, mostra por si a sociedade onde vivemos.

Por último, que nós mulheres lutemos por nossos sonhos, e lembremos:

Se decidimos trabalhar, não sejamos escravas do trabalho. Se decidirmos ficar em casa, não sejamos escravas do lar.


Cuidem-se. Façam algo divertido, passeiem viajem.... E se descobrirem algo, me contem!


Às donas de casa! Façam algo para vocês! Façam um curso, voltem a estudar. Aprendam uma língua nova, a tocar um instrumento, pratiquem algum esporte.

Só não vamos parar na pista....

Um link sobre. Pra que interessar!
http://colegiometodo2010.blogspot.com/2011/04/primavera-tambem-e-das-mulheres-arabes.html

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Era Uma Vez na América

Olá Queridos!
Vamos ao post de Fevereiro! Tirei esse texto do blog de uma amiga que atualmente mora em Dubai. Parece ser meio grande, mas é um diálogo. É rápido de ler.
As fotos estão sendo compartilhadas no facebook. A última é de Marjane Satrapi, que eu já havia citado no blog.





tirei do blog:http://oislamismonomeucaminho.blogspot.com/ 

ERA UMA VEZ NA AMÉRICA... 
Filho: Pai, porque é que tivemos que atacar o Iraque? 

Pai: Porque eles tinham armas de destruição em massa, 
filho. 

F: Mas os inspetores não encontraram nenhuma arma de 
destruição em massa. 

P: Isso é porque os iraquianos as esconderam. 

F: E porque é que nós invadimos o Iraque? 

P: Bom, as invasões funcionam sempre melhor que as 
inspeções. 

F: Mas depois de os termos invadido, ainda não 
encontramos nenhuma arma... 

P: Isso porque as armas estão muito bem escondidas. 
Mas haveremos de encontrar alguma coisa, provavelmente 
antes mesmo das próximas eleições. 

F: Para que é que o Iraque queria todas aquelas armas 
de destruição massa? 

P: Para as usar numa guerra, claro. 

F: Estou confuso. Se eles tinham todas essas armas e 
planejavam usá-las numa guerra, então porque é que não 
usaram nenhuma quando os atacamos? 

P: Bem, obviamente não queriam que ninguém soubesse 
que eles tinham aquelas armas, por isso eles 
escolheram morrer aos milhares em vez de se 
defenderem. 

F: Isso não faz sentido. Porque é que eles haveriam de 
escolher morrer se tinham todas aquelas armas 
poderosas 
para lutar contra nós? 

P: É uma cultura diferente. Não é necessário fazer 
sentido. 

F: Pai, não sei o que é que você acha, mas não me 
parece que eles tivessem quaisquer daquelas armas que 
o nosso governo dizia que eles tinham. 

P: Bem, não interessa se eles tinham ou não aquelas 
armas. De qualquer modo nós tínhamos outra boa razão 
para os invadir. 

F: E qual era? 

P: Mesmo que o Iraque não tivesse armas de destruição 
em massa, Saddam Hussein era um cruel ditador, o que 
era outra boa razão para invadir um país. 

F: Porquê? O que é que um ditador cruel faz para que 
seja correto invadir o seu país? 

P: Bom, pelo menos uma coisa, ele torturava o seu 
próprio povo. 

F: Assim como fazem na China? 

P: Não compare a China com o Iraque. A China é um bom 
parceiro econômico, onde milhões de pessoas trabalham 
por salários de miséria, em condições miseráveis, para 
tornar as empresas norte-americanas mais ricas. 

F: Então, se um país deixa que o seu povo seja 
explorado para o lucro das empresas americanas, é um 
bom país, mesmo se esse país tortura o povo? 

P: Certo. 

F: Porque é que o povo no Iraque era torturado? 

P: Por crimes políticos, principalmente, como criticar 
o governo. As pessoas que criticavam o governo no 
Iraque eram presas e torturadas. 

F: Não é isso o que também acontece na china? 

P: Já disse, a China é diferente. 

F: Qual é a diferença entre a China e o Iraque? 

P: Bom, ao menos por uma coisa: o Iraque era governado 
pelo partido Baas, enquanto que a China é comunista. 

F: Você não tinha dito uma vez que os comunistas eram 
maus? 

P: Não, só os comunistas cubanos são maus. 

F: Porque é que os comunistas cubanos são maus? 

P: Porque as pessoas que criticam o governo em Cuba 
são presas e torturadas. 

F: Como no Iraque? 

P: Exatamente. 

F: E como na China, também? 

P: Já disse, a China é um bom parceiro econômico. 
Cuba, por outro lado, não é. 

F: Porque é que Cuba não é um bom parceiro econômico? 

P: No início dos anos 60, o nosso governo fez umas 
leis tornando ilegal o comércio com Cuba, é que eles 
deixassem de ser comunistas e começassem a ser 
capitalistas como nós. 

F: Mas se nós acabássemos com essas leis, abríssemos o 
comércio com Cuba, e começássemos a fazer negócios com 
eles, isso não ajudaria os cubanos a tornarem-se 
capitalistas? 

P: Não se faça de esperto! 

F: Eu acho que não sou. 

P: Bom, de qualquer modo, também não há liberdade de 
religião em Cuba. 

F: Assim como na China? 

P: Já disse, deixa de falar mal da China. De qualquer 
maneira, Saddam Hussein chegou ao poder através de um 
golpe militar, por isso ele não era realmente um líder 
legítimo. 

F: O que é um golpe militar? 

P: É quando um general toma o poder pela força, em vez 
de eleições livres como nós temos nos Estados Unidos. 

F: O líder do Paquistão não chegou ao poder através de 
um golpe militar? 

P: Aah, sim, foi; mas o Paquistão é nosso amigo. 

F: Como é que o Paquistão é nosso amigo se o seu líder 
é ilegítimo? 

P: Eu nunca disse que o general Pervez Musharraf era 
ilegítimo. 

F: Mas você acabou de dizer que um general que chega 
ao poder pela força, derrubando o governo legítimo de 
uma nação, é um líder ilegítimo 

P: Só Saddam Hussein. Pervez Musharraf é nosso amigo, 
porque ele nos ajudou a invadir o Afeganistão. 

F: E porque é que nós invadimos o Afeganistão? 

P: Por causa do que eles nos fizeram no 11 de 
setembro. 

F: O que é que o Afeganistão nos fez no 11 de 
setembro? 

P: Bem, em 11 de Setembro de 2001, dezenove homens, 
quinze dos quais da Arábia Saudita, desviaram quatro 
aviões e lançaram três contra edifícios, matando mais 
de 3.000 norte-americanos. 

F: E onde é que o Afeganistão entra nisso tudo? 

P: O Afeganistão foi onde esses homens maus foram 
treinados, sob o regime opressivo dos Talibãs. 

F: Os Talibãs não são aqueles maus radicais islâmicos 
que cortam as cabeças e as mãos das pessoas? 

P: Sim, são esses. Não só cortavam as cabeças e as 
mãos das pessoas, como também oprimiam as mulheres. 

F: Mas o governo Bush não deu aos Talibãs mais de USD 
40.000.000,00 em maio de 2001? 

P: Sim, mas esse dinheiro foi uma recompensa porque 
eles fizeram um bom trabalho na luta contra as drogas. 

F: Na luta contra as drogas? 

P: Sim, os Talibãs ajudaram a impedir as pessoas de 
cultivarem papoulas de ópio. 

F: Como é que eles fizeram tão bom trabalho? 

P: É simples. Se as pessoas fossem apanhadas 
cultivando papoulas de ópio, os Talibãs cortavam-lhes 
as mãos e as cabeças 

F: Então, quando os Talibãs cortavam as cabeças e as 
mãos das pessoas que cultivavam flores, isso estava 
certo mas não se eles cortavam as cabeças e as mãos 
por outras razões? 

P: Bom, nós achamos que é certo os radicais 
fundamentalistas islâmicos cortarem as mãos das 
pessoas por cultivarem flores, mas achamos cruel que 
eles cortem as mãos das pessoas por roubarem pão. 

F: Mas na Arábia Saudita eles também não cortam as 
mãos e as cabeças das pessoas? 

P: Isso é diferente. O Afeganistão era governado por 
um patriarcado tirânico que oprimia as mulheres e as 
obrigava a usar burqas sempre que elas estivessem em 
público, e as que não cumprissem tal ordem eram 
condenadas à morte por apedrejamento. 

F: Mas as mulheres na Arábia Saudita não têm também 
que usar burqas em público? 

P: Não, as mulheres sauditas simplesmente usam uma 
vestimenta islâmica tradicional. 

F: Qual é a diferença? 

P: A vestimenta islâmica tradicional usada pelas 
mulheres sauditas é uma roupa modesta, mas em moda, 
que cobre todo o corpo da mulher, exceto os olhos e os 
dedos. A burqa das afegãs, por outro lado, é um 
instrumento maligno da opressão patriarcal que cobre 
todo o corpo da mulher, exceto os olhos e os dedos. 

F: Parece-me a mesma coisa com um nome diferente. 

P: Você não vai querer comparar o Afeganistão com a 
Arábia Saudita. Os sauditas são nossos amigos 

F: Mas você não disse que 15 dos 19 piratas do ar do 
11 de setembro eram da Arábia Saudita? 

P: Sim, mas foram treinados no Afeganistão. 

F: Quem é que os treinou? 

P: Um homem chamado Osama Bin Laden. 

F: Ele era do Afeganistão? 

P: Aah, não, ele era também da Arábia Saudita. Mas era 
um homem mau, um homem muito mau. 

F: Se bem me lembro, ele já tinha sido nosso amigo. 

P: Só quando nós o ajudamos e aos mujahadin a repelir 
a invasão soviética do Afeganistão, nos anos 80 

F: Quem são os soviéticos? Não eram do Império do mal, 
comunista, que Ronald Reagan falava? 

P: Já não há soviéticos. A União Soviética acabou por 
volta de 1990, e agora eles têm eleições e capitalismo 
como nós. Agora os chamamos de russos. 

F: Então os soviéticos, quero dizer, os russos, agora 
são nossos amigos? 

P: Mais ou menos. Eles foram nossos amigos durante uns 
anos, quando deixaram de ser soviéticos, mas depois 
decidiram não nos apoiar na invasão do Iraque, por 
isso agora estamos aborrecidos com eles. Também 
estamos aborrecidos com os franceses e com os alemães porque 
eles também não nos ajudaram a invadir o Iraque. 

F: Então os franceses e os alemães também são maus? 

P: Não completamente, mas suficientemente maus para 
termos mudado o nome das French Fries (batatas fritas) 
e das French Toasts (Torradas)para Freedom Fries 
(batatas da liberdade) e Freedom Toasts (Torradas da 
liberdade). 

F: O Iraque não foi um dos nossos amigos nos anos 80? 

P: Sim, durante algum tempo. 

F: Saddam Hussein não era então o líder do Iraque? 

P: Sim, mas nessa altura ele estava em guerra contra o 
Irã, o que fazia dele nosso amigo. 

F: Porque é que isso fez dele nosso amigo? 

P: Porque naquela altura o Irã era nosso inimigo. 

F: Isso não foi quando ele lançou gás contra os 
curdos? 

P: Sim, mas como ele estava em guerra contra o Irã, 
nós fazíamos de conta que não víamos, para lhe mostrar 
que éramos seus amigos. 

F: Então, quem lutar contra um dos nossos inimigos 
torna-se automaticamente nosso amigo? 

P: A maior parte das vezes sim. 

F: E quando alguém luta contra um dos nossos amigos 
torna-se automaticamente nosso inimigo? 

P: Às vezes isso é verdade. Porém, se as empresas 
americanas puderem lucrar vendendo armas para ambos os 
lados, ao mesmo tempo, tanto melhor. 

F: Porquê? 

P: Porque a guerra é boa para a economia, o que 
significa que a guerra é boa para a América. Além 
disso, já que Deus está do lado da América, quem se 
opõe à guerra é um ateu, anti-americano, comunista. 
Percebes agora porque é que atacamos o Iraque? 

F: Acho que sim. Nós atacamos porque era a vontade de 
Deus, certo? 

P: Sim. 

F: Mas como é que nós sabíamos que Deus queria que 
atacássemos o Iraque? 

P: Bem, Deus fala pessoalmente com George W. Bush e 
lhe diz o que fazer. 

F: Então, basicamente, você está dizendo que atacamos 
o Iraque porque George W. Bush ouve vozes na cabeça? 

P: Isso mesmo! Finalmente você percebeu como o mundo 
funciona. Agora fecha os olhos e dorme.



O mundo não é dividido em Oriente e Ocidente. Você é americano, eu sou iraniana. Nós não nos conhecemos mas conversamos e nos entendemos perfeitamente. A diferença entre você e seu governo é muito maior do que a diferença entre você e eu. E a diferença entre eu e meu governo é muito maior que a diferença entre eu e você.
E os nossos governos são muito parecidos.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

I´m back!!!



Olá a todos que liam meu blog antes que eu sumisse na neblina!!



Depois de um período de retiro estou de volta. Serei sincera, não me senti motivada a escrever... Embora o mundo tenha fervilhado nesse período, não me senti a vontade para expressar opiniões, por diversos motivos. 

Porém, nos últimos meses, acabei escrevendo bastante no facebook sobre as histórias que rondam nossa querida rotina. Então percebi que era hora de voltar.






Bom, vou começar com o que está em pauta no facebook. Deem uma olhada nessa fala do jornalista Carlos Nascimento. Tem o link do vídeo no youtube e a transcrição:












Esse caso do BBB mostrou mais uma vez o poder das redes sociais. Se o vídeo não tivesse caído na internet a emissora certamente não teria tomado providência e, pelo contrário, teria abafado o caso (como tentou fazer). E mostrou também como se faz a TV que nós assistimos. Aos que querem ignorar o assunto por não gostarem de BBB, pensem que da mesma forma que tentaram (e provavelmente ainda estão tentando) manipular a situação para salvar o programa, também manipulam informações sobre política, economia, sociedade, religião... E da mesma forma que estão tentando sufocar as discussões sobre o ocorrido, tentam sufocar discussões sobre esses e outros temas...


Não discutir sobre o que está a nossa frente e "com cheiro estranho", isso sim é ser idiota. 

Sobre a Luiza, sejamos francos, quem nunca teve uma piada interna idiota com os amigos???? Quem ainda não tem? E nesse caso, o grupo de amigos são todos os internautas!! Olha que bonito! Você não acha que está exagerando um pouco? Uma piada de internet, que aliás nem todo mundo achou graça, vai dar atestado de burrice pra alguém??? Acorda querido!!!

Ou, vocês que apoiaram o vídeo, gostariam que o mundo fosse abitado por aproximadamente 7 milhões de Sheldons Cooper?



"Was it sarcasm?"